Carros Bem Montados

Kombi Corujinha com Porsche Boxster 3.2 biturbo vira superesportivo

A Kombi do vídeo não é mais só uma Kombi. Por fora lembra o clássico, por baixo ela é Porsche. A COE Garage pegou a carcaça da Corujinha e enfiou uma mecânica inteira de Porsche Boxster 3.2, agora biturbo. O projeto levou quase um ano e mostra o contraste entre um visual antigo e uma engenharia moderna.

O resultado é uma mistura direta: charme clássico da lata com tecnologia de superesportivo. Tudo foi feito à mão, com muitas soluções feitas na medida. O acabamento ainda está cru — aço exposto, base preta fosca — e a pintura final fica para depois.

Se você gosta de projetos extremos, vai achar interessante. Se é purista, pode não concordar com a ideia. Aqui a proposta é falar do projeto com clareza: o que mudou, o que funciona e o que pode gerar dúvidas.

Kombi Corujinha com Porsche Boxster 3.2 biturbo vira superesportivo

Design e presença externa

A frente e a silhueta da Kombi Corujinha foram mantidas basicamente intactas. Quem olha de longe vê a forma clássica e simpática da Kombi. De perto, aparecem detalhes modernos: faróis com LED, encaixes reforçados e a carroceria já preparada para receber uma pintura especial.

O contraste entre a carroceria antiga e as peças modernas chama atenção. As linhas originais ajudam a manter a identidade do veículo. Mas os reforços e a soldagem do assoalho são sinais claros de que por baixo tudo é novo. Isso muda a relação da Kombi com o conceito de originalidade.

As rodas originais Porsche de 20 polegadas mudam a postura do carro. Ficam um tanto “fora de escala” para quem pensa na Kombi como utilitária, mas combinam com a ideia de performance trazida pelo motor Boxster biturbo. O batente visual aqui é forte: rodas grandes, altura reduzida e visual mais agressivo.

O acabamento externo está propositalmente no estágio básico: aço cravado, base preta fosca e nada de massa ou pintura final. Isso mostra que o projeto priorizou a mecânica e o ajuste estrutural antes da estética final. Para quem quer ver o processo, é um ponto positivo — para quem prefere o carro “pronto”, pode parecer incompleto.

Os detalhes artesanais, como suportes, alças e pontos de fixação, foram feitos à mão. Isso dá um aspecto único, bem diferente de um trabalho de linha. A mão de obra artesanal aparece em cada junção e solda.

Ponto positivo: a combinação de visual clássico com rodas Porsche 20″ e iluminação moderna cria uma presença única e memorável.
Ponto negativo: a carroceria modificada e o acabamento incompleto afastam puristas e podem dificultar a avaliação de valor por colecionadores.

Kombi Corujinha com Porsche Boxster 3.2 biturbo vira superesportivo

Acabamento, iluminação e detalhes externos

Os elementos que saltam aos olhos são práticos: faróis em LED, suportes reforçados e um capricho nas juntas de aço. A iluminação LED atualiza o uso noturno e melhora visibilidade em estrada ou cidade. Os encaixes foram feitos para suportar a nova geometria e a nova suspensão.

A pintura ainda não foi aplicada, então o aspecto visual final é só uma promessa. O aço exposto — ainda sem preparação — mostra o trabalho artesanal em andamento. Quem acompanha o projeto verá a evolução quando a pintura for aplicada, mas hoje o look é “work in progress”.

Os para-choques foram adaptados para acomodar a nova planta de freios e radiadores, e isso exige atenção: entradas de ar e respiros foram reposicionados para manter a refrigeração do motor biturbo. Esse tipo de adaptação é crítico para evitar superaquecimento em desempenho mais alto.

As portas e fechaduras mantêm a estética clássica, mas receberam reforços internos. Isso serve para segurar a nova suspensão e a rigidez necessária ao carro. Tudo isso é visível quando se abre o capô e se nota a diferença entre a lata velha e os maciços internos.

Pequenos detalhes artesanais, como acabamentos das guarnições e encaixes de retrovisores, ainda precisam do acabamento final. Esses toques fazem diferença no visual e na ergonomia do dia a dia.

Ponto positivo: iluminação moderna em LED e rodas Porsche 20″ valorizam funcionalidade e imagem externa.
Ponto negativo: acabamento inacabado e adaptações visíveis podem reduzir apelo a compradores que preferem restaurados 100% originais.

Kombi Corujinha com Porsche Boxster 3.2 biturbo vira superesportivo

Painel, ergonomia e layout interno

Por dentro, a Kombi mudou de ideia. O painel tem soluções artesanais e um console central feito à mão. A ergonomia ficou melhor que a de uma Kombi original, porque a posição de comando foi ajustada para combinar com a direção e a caixa do Porsche.

Os bancos ainda devem ser trocados, segundo o projeto. Hoje, o interior é funcional, com prioridade para a mecânica e a estrutura. Quem entra no carro nota que o espaço foi preservado, mas os acabamentos e revestimentos ainda vão evoluir.

O console central concentra os controles adaptados à nova mecânica: instrumentos para pressão de turbo, medidores extras e comandos do sistema a ar. Tudo está posicionado para facilitar a leitura do motorista sem exagerar em botões.

A sensação ao dirigir promete ser muito diferente de uma Kombi original. A postura, o banco e a visibilidade foram levemente revistos para acomodar a nova dinâmica. Ainda assim, o espaço interno mantém a simplicidade típica do modelo clássico.

Os acabamentos são artesanais e, por enquanto, rústicos. O projeto priorizou segurança mecânica e fixação dos componentes antes de investir em estofados e luxo. Isso é comum em restomods quando o foco está no funcionamento.

Ponto positivo: console central artesanal e instrumentos adicionais tornam a cabine prática para controlar a mecânica biturbo.
Ponto negativo: acabamento interno ainda incompleto e bancos por trocar reduzem conforto imediat

Kombi Corujinha com Porsche Boxster 3.2 biturbo vira superesportivo

Acabamento, conforto e usabilidade no dia a dia

O projeto está pensando em usabilidade, por isso a suspensão Porsche com ar para nivelamento traz uma vantagem real: o carro pode ajustar a altura conforme a necessidade. Isso ajuda na dirigibilidade e na circulação em vias comuns, diminuindo o desconforto de um carro muito rebaixado.

No entanto, a Kombi com motor de alta performance tende a consumir mais combustível e a exigir manutenção especializada. A praticidade do dia a dia existe, mas com custo operacional maior que o de uma Kombi original.

O isolamento acústico provavelmente vai mudar após a conclusão do acabamento interior. Hoje o ronco do motor biturbo é marcante — um traço do projeto. A sensação de velocidade e de resposta é outra conversa, mais próxima de um carro esportivo do que de uma van utilitária.

O espaço de carga pode ser mantido parcialmente, dependendo do layout escolhido para os bancos traseiros. Em muitos projetos desse tipo, o dono prioriza dois bancos e deixa o resto para a mecânica ou para um banco menor.

Manutenção e acesso aos componentes foram pensados: pontos de inspeção, caixas de filtros e entradas de ar estão posicionados para facilitar trocas e revisões. Ainda assim, qualquer intervenção exige conhecimento de Porsche e do trabalho artesanal feito na Kombi.

Ponto positivo: sistema de suspensão Porsche com ar melhora usabilidade e nivelamento.
Ponto negativo: manutenção especializada e consumo elevado tornam o uso diário mais caro.

Kombi Corujinha com Porsche Boxster 3.2 biturbo vira superesportivo

Potência, motor, mecânica e consumo

O coração do projeto é o motor Porsche Boxster 3.2: originalmente aspirado, aqui recebeu duas turbinas e foi convertido para biturbo. Isso muda o comportamento do motor: mais torque em baixos e médios regimes e maior potência máxima quando exigido.

Todo o conjunto de transmissão, freios e direção é Porsche original. A caixa de câmbio, a direção e os freios vieram do Boxster e foram adaptados para trabalhar dentro da Kombi. Isso garante precisão na condução, frenagem eficiente e uma resposta mais rápida da direção.

A adaptação exigiu soldagem de um assoalho especial e uso de parafusos originais de fixação. Integrar os agregados dianteiros e traseiros do Porsche numa carroceria antiga foi o principal desafio técnico. O projeto levou cerca de um ano até a finalização dessa fase.

O consumo não foi informado oficialmente. Projetos biturbo com carros mais pesados tendem a ter consumo superior ao do carro original do motor, especialmente em uso agressivo. Para deslocamentos urbanos, espere um consumo elevado; em cruzeiro estável, a eficiência pode melhorar, mas sem números oficiais não é possível afirmar valores exatos.

A refrigeração foi redesenhada para o biturbo: entradas de ar e radiadores foram reposicionados. Isso é essencial para manter estabilidade térmica em uso intenso.

Kombi Corujinha com Porsche Boxster 3.2 biturbo vira superesportivo
Informações Técnicas
ItemEspecificação
MotorPorsche Boxster 3.2 adaptado para biturbo
DisposiçãoPlataforma e agregados Porsche (motor, caixa, direção, freios)
TurboBiturbo (duas turbinas) — especificações não informadas
TransmissãoCâmbio Porsche original (adaptado)
SuspensãoSuspensão Porsche com sistema a ar para nivelamento
FreiosFreios Porsche originais — discos e pinças adaptados
RodasOriginais Porsche 20 polegadas
IluminaçãoLED atualizado
ConsumoNão informado (provavelmente elevado pelo biturbo e peso)

Kombi Corujinha com Porsche Boxster 3.2 biturbo frente aos rivais: quem entrega mais?

Pergunta 1: Essa Kombi tem mais desempenho que um Ford Maverick original?
Resposta: Sim. Em termos de aceleração, resposta do motor e frenagem a Kombi biturbo com agregados Porsche supera facilmente um Ford Maverick original. A Maverick clássica tem bravura e torque, mas não tem a configuração esportiva e os freios preparados que o projeto entregou.

Pergunta 2: Comparada ao Ford Escort XR3 1986, como fica a dirigibilidade?
Resposta: O Escort XR3 é leve e ágil para sua época. Ainda assim, com suspensão, direção e freios Porsche, a Kombi modificada terá uma sensação de precisão e estabilidade superior em alta velocidade. Em curvas rápidas, o Escort pode ter vantagem por ser menor, mas a Kombi oferece muito mais poder de frenagem e tração.

Pergunta 3: E contra o VW Gol GTI 1989 em comportamento dinâmico?
Resposta: O Gol GTI é um esportivo compacto e muito leve. Em termos de agilidade, o GTI pode ser mais nervoso. Porém em potência bruta, segurança de frenagem e sensação geral de carro esportivo moderno, a Kombi com Boxster biturbo tende a oferecer uma experiência mais próxima de um esportivo contemporâneo.

Pergunta 4: Chevrolet Kadett GS 1989 é rival direto em performance?
Resposta: O Kadett GS tem uma proposta de hot hatch. Comparado, a Kombi biturbo é mais potente e traz componentes de carro de alta performance (Porsche) que elevam a condução e a frenagem para outro nível. O Kadett é divertido, mas não disputa em tecnologia ou potência com este projeto.

Pergunta 5: No conjunto custo/uniqueza/uso, essa Kombi é melhor que os quatro clássicos juntos?
Resposta: Depende do ponto de vista. Se o critério for exclusividade e performance, a Kombi-mod é única e supera os clássicos em potência e personalidade. Se o critério for valor de coleção ou originalidade, os modelos originais (Maverick, Escort XR3, Gol GTI, Kadett GS) podem ter apelo maior para colecionadores tradicionais.

Kombi Corujinha com Porsche Boxster 3.2 biturbo vira superesportivo

Pontos Fracos do Kombi Corujinha

  1. Originalidade perdida — mexer numa Kombi clássica assim afasta puristas e reduz a chance de avaliação como peça histórica.

  2. Acabamento incompleto — a carroceria está em aço cru e base preta; falta a pintura e retoques finais.

  3. Manutenção especializada — ter motor Porsche biturbo exige oficinas e peças específicas, mais caras e menos acessíveis.

  4. Consumo incerto e possivelmente alto — biturbo e peso maior tendem a aumentar o consumo, sem números oficiais divulgados.

  5. Questões legais e de homologação — adaptação tão grande pode encontrar barreiras em inspeções, documentações e seguros dependendo da jurisdição.

Vídeo

O Que Tiramos Dessa Análise

Este projeto é um exemplo claro de restomod extremo: a Kombi Corujinha manteve o rosto clássico, mas recebeu alma e ossatura de Porsche. Isso cria um carro híbrido entre museu e pista. A parte técnica está bem pensada: suspensão, direção e freios Porsche aumentam a segurança e a dirigibilidade. Por outro lado, o acabamento não finalizado e a perda de originalidade são pontos que pesam para colecionadores.

Se a intenção é ter algo exclusivo, com desempenho e personalidade, o projeto cumpre. Se a intenção for manter um ícone clássico intocado, então gera conflito. No fim das contas, o carro fala a linguagem do dono do projeto: priorizar performance e personalidade, com acabamento a caminho.

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