Mercedes-Benz GLC EV 2026 chega com autonomia recorde e interior 100% vegano
O Mercedes-Benz GLC EV 2026 chega para redefinir o que se espera de um SUV elétrico premium. Ele combina um design ousado, tecnologias exclusivas e um interior que aposta na sustentabilidade sem abrir mão do luxo.
A grande novidade está na autonomia declarada de até 713 km no ciclo WLTP, um número que o coloca entre os mais eficientes da categoria. Além disso, traz recursos inéditos, como o primeiro interior 100% vegano certificado em um carro de produção.
Outro ponto que chama atenção é a tela MBUX Hyperscreen de 39,1 polegadas, que transforma o painel em um imenso display interativo. Isso, somado à recarga ultrarrápida de até 330 kW, coloca o GLC EV 2026 como uma das opções mais avançadas do mercado.
No entanto, o preço deve ser um obstáculo para muitos compradores, já que o modelo chega posicionado acima de rivais como BMW iX3, Audi Q4 e-tron e Tesla Model Y.
Design e estilo externo do GLC EV 2026
O novo GLC EV mantém a identidade clássica da Mercedes, mas adiciona elementos futuristas que dividem opiniões. A grade dianteira iluminada com 942 pontos de LED é um dos destaques visuais. Ela pode projetar animações e reforça a estrela central iluminada, criando uma assinatura única.
Na traseira, as lanternas interligadas com efeito tridimensional dão uma sensação de sofisticação. Já as rodas de até 22 polegadas têm desenho aerodinâmico, ajudando a reduzir o consumo de energia em altas velocidades.
As proporções maiores em relação ao GLC a combustão resultam em mais espaço interno e maior presença na rua. São quase 5 metros de comprimento e quase 3 metros de entre-eixos, o que dá ao SUV uma postura robusta.
Um ponto positivo do exterior é o coeficiente aerodinâmico de 0,26, bastante eficiente para um SUV desse porte. Isso mostra a preocupação da marca em unir design e eficiência energética.
Por outro lado, a grade iluminada pode ser considerada um ponto negativo. Muitos fãs da marca acham o visual exagerado e preferem a sobriedade tradicional dos Mercedes mais clássicos.
Funcionalidade e detalhes externos
O GLC EV não se resume ao visual chamativo. Ele também traz soluções práticas no exterior. As maçanetas retráteis melhoram a aerodinâmica e dão ao SUV um ar mais tecnológico.
O porta-malas traseiro tem 570 litros de capacidade, podendo chegar a 1.740 litros com os bancos rebatidos. Além disso, há um frunk de 128 litros, útil para carregar cabos de recarga ou bagagem extra.
A iluminação é outro ponto de destaque. Os faróis Digital Light projetam feixes adaptativos com precisão milimétrica, aumentando a segurança em viagens noturnas. As lanternas traseiras também receberam atenção especial, com efeito de profundidade que remete a vidro fumê.
Outro detalhe é o teto com linhas mais baixas e fluxo otimizado de ar, ajudando no desempenho e na eficiência da bateria.
O ponto negativo aqui fica por conta do preço elevado dos pacotes opcionais de acabamento externo. Quem quiser rodas maiores, pintura especial ou a grade iluminada terá que desembolsar ainda mais.
Interior tecnológico e luxuoso
Dentro do GLC EV 2026, a sensação é de estar em uma nave futurista. O grande destaque é a tela MBUX Hyperscreen de 39,1 polegadas, que cobre todo o painel frontal. Ela integra o quadro de instrumentos, a central multimídia e a tela do passageiro em um único conjunto.
O conforto também não fica atrás. Os bancos contam com aquecimento, ventilação e até função de massagem. O espaço interno melhorou bastante graças ao aumento no entre-eixos, oferecendo mais área para pernas e cabeça na segunda fileira.
Outro recurso marcante é o teto panorâmico Sky Control, que pode projetar até 162 estrelas iluminadas. Isso cria uma atmosfera única para quem está dentro do carro, especialmente à noite.
Um ponto positivo do interior é a opção de acabamento 100% vegano certificado, pioneira na indústria automotiva. Estofamento, carpetes e colunas são livres de couro animal, sem comprometer a sensação de luxo.
O ponto negativo é que a digitalização extrema pode incomodar. Muitos comandos dependem das telas, e isso pode afastar quem prefere botões físicos tradicionais.
Conforto, materiais e conectividade
A Mercedes apostou em oferecer múltiplas opções de acabamento, desde couro Nappa até revestimentos em madeira, fibra de carbono e tecido metálico. Para quem busca algo mais sustentável, existe o pacote vegano opcional.
O sistema de som Burmester 4D com Dolby Atmos eleva a experiência sonora, criando uma imersão digna de cinema.
No quesito tecnologia, o novo MBUX é ainda mais avançado. Ele traz assistente virtual com inteligência artificial, integração com apps de streaming e compatibilidade com Apple CarPlay e Android Auto sem fio.
O console central conta com dois carregadores sem fio, além de portas USB-C de alta velocidade. Tudo foi pensado para manter praticidade no dia a dia.
O ponto negativo é que algumas funções só estão disponíveis em pacotes caros, o que pode frustrar quem já investe alto no modelo básico.
Mecânica, potência e consumo
O GLC EV 2026 utiliza a plataforma elétrica dedicada MB.EA Medium, projetada para eficiência. A arquitetura elétrica é de 800 volts, o que garante recargas ultrarrápidas.
Na versão mais potente, GLC 400 4MATIC, são dois motores elétricos (um em cada eixo), entregando 489 cv e 860 Nm de torque. O 0 a 100 km/h acontece em 4,7 segundos, com velocidade limitada a 210 km/h.
A versão de entrada, GLC 300+, traz motor traseiro com 374 cv.
A bateria de 94 kWh garante até 713 km de autonomia no ciclo WLTP. O consumo médio varia entre 14,9 e 18,8 kWh/100 km.
Na recarga rápida de 330 kW, é possível recuperar cerca de 300 km em apenas 10 minutos. Já em tomadas AC, o carregamento é feito em 11 kW de série ou 22 kW como opcional.
Além disso, o SUV pode rebocar até 2.400 kg, recurso raro em elétricos desse porte.
| Especificação | Detalhes |
|---|---|
| Plataforma | MB.EA Medium (dedicada para elétricos) |
| Motorização | Dois motores elétricos (489 cv) ou motor traseiro único (374 cv) |
| Torque | 860 Nm |
| 0 a 100 km/h | 4,7 s (GLC 400 4MATIC) |
| Velocidade Máxima | 210 km/h |
| Bateria | 94 kWh (útil) |
| Autonomia | Até 713 km (WLTP) |
| Recarga rápida | 330 kW (300 km em 10 min) |
| Capacidade de reboque | 2.400 kg |
Mercedes-Benz GLC EV 2026 frente aos rivais: quem entrega mais?
O GLC EV tem mais autonomia que seus rivais diretos?
Sim. Com até 713 km, supera Audi Q4 e-tron (488 km), Volvo XC40 Recharge (418 km) e Tesla Model Y (533 km). Só perde para o BMW iX3, que chega a 805 km.
E quanto à potência, ele é o mais forte?
Também se destaca. O GLC EV chega a 489 cv, bem acima do Audi Q4 e do BMW iX3. Só o Volvo XC60 BEV chega perto, com cerca de 400 cv.
No preço, como ele se posiciona?
É um dos mais caros. O valor inicial na Europa deve girar em torno de €85.000, mais alto que Audi Q4 e Tesla Model Y, mas alinhado com o BMW iX3.
E no espaço interno, ele entrega mais?
Sim. O porta-malas traseiro de 570 litros mais o frunk de 128 litros dão vantagem em versatilidade sobre a maioria dos concorrentes.
Na rede de recarga, como ele se compara?
Aqui o Tesla Model Y leva vantagem, graças ao sistema de Superchargers. A Mercedes depende de redes terceiras, mas aposta em recarga ultrarrápida de 330 kW para compensar.
Pontos Fracos do Mercedes-Benz GLC EV 2026
Preço elevado, acima de rivais diretos.
Design frontal polêmico, com grade iluminada que divide opiniões.
Interior digitalizado demais, com poucos comandos físicos.
Coeficiente aerodinâmico maior que alguns concorrentes.
Produção limitada a algumas fábricas, sem previsão de fabricação local no Brasil.
O Que Tiramos Dessa Análise
O Mercedes-Benz GLC EV 2026 é um SUV elétrico que combina luxo, tecnologia e eficiência em alto nível. Ele aposta em diferenciais como interior vegano certificado, tela Hyperscreen gigante e autonomia que beira 700 km.
Não é o modelo mais barato nem o mais acessível, mas entrega um pacote robusto para quem busca sofisticação sem abrir mão da mobilidade elétrica.
Em resumo, o GLC EV não vai agradar a todos pelo design ou preço, mas é uma das opções mais completas e avançadas para quem quer um SUV elétrico premium em 2026.
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