Ferrari 849 Testarossa 2026 traz potência recorde e estilo retrô moderno
A nova Ferrari 849 Testarossa 2026 chegou para substituir a SF90 Stradale e já está dando o que falar. O carro mistura design retrô inspirado nos anos 80 com a mais avançada tecnologia híbrida da marca. São 1.050 cv de potência combinada entre motor a combustão e elétricos, aceleração de outro mundo e uma proposta que une performance de pista com alguma usabilidade no dia a dia.
O estilo não passa despercebido. A frente pontiaguda, os faróis afilados e as famosas entradas de ar laterais reinterpretadas deixam claro que o modelo presta homenagem ao clássico Testarossa. Mas, ao mesmo tempo, traz soluções modernas como aerodinâmica ativa e iluminação em LED com efeito tridimensional.
Por dentro, a Ferrari apostou em um cockpit voltado ao motorista, cheio de telas e comandos no volante, mas sem abrir mão de materiais nobres como fibra de carbono, Alcantara e couro. A posição de dirigir baixa reforça a sensação de estar em um carro de competição, mas com conforto suficiente para viagens curtas.
E claro, o coração da máquina: um V8 biturbo de 830 cv combinado com três motores elétricos que somam 220 cv. Resultado? Mais de mil cavalos disponíveis sob o pé direito, aceleração de 0 a 100 km/h em pouco mais de 2 segundos e velocidade final acima dos 330 km/h.

Estilo que impressiona: detalhes da parte externa
A parte externa da Ferrari 849 Testarossa 2026 chama atenção de longe. O carro tem uma silhueta em cunha que remete diretamente ao Testarossa dos anos 80, mas com proporções mais agressivas e modernas.
Na frente, o nariz pontiagudo e as grandes entradas de ar emolduradas em fibra de carbono lembram protótipos de corrida da Ferrari, mas em uma versão mais elegante. A grade inferior com efeito tridimensional ajuda a canalizar o ar e reforça o visual de superesportivo.
Nas laterais, os para-lamas traseiros volumosos recriam o famoso detalhe das “guelras” originais, agora como dutos funcionais para resfriar os radiadores. A linha de cintura alta dá um ar musculoso e conecta bem a frente e a traseira.
Falando na traseira, o destaque fica para o aerofólio ativo integrado e para as lanternas horizontais em LED com efeito 3D. O difusor em fibra de carbono não é só estético: ele trabalha junto com os demais elementos para gerar downforce e estabilidade em altas velocidades.
Ponto positivo: o design mistura nostalgia e modernidade de forma única, criando identidade própria.
Ponto negativo: a visibilidade traseira ficou prejudicada, o que pode dificultar manobras no dia a dia.

Rodas, iluminação e materiais do exterior
Outro destaque está nas rodas forjadas, de 21 polegadas na frente e 22 atrás, calçadas com pneus Michelin Pilot Sport Cup 2R desenvolvidos sob medida. Além de garantir aderência absurda, o sistema de fixação central facilita trocas rápidas, típico de carros de pista.
Os faróis full LED matriciais oferecem iluminação adaptativa, enquanto as luzes diurnas em formato exclusivo reforçam a identidade do carro. Atrás, as lanternas tridimensionais têm até animação de boas-vindas quando o carro é ligado.
Na construção, a Ferrari apostou em monocoque de carbono e alumínio, com painéis externos em compósitos leves. O uso de titânio em parafusos e componentes estruturais também ajudou a manter o peso controlado, mesmo com toda a eletrificação.
Esse conjunto garante não só desempenho, mas também um visual refinado. É um carro que parece escultura em movimento, mas que foi pensado para extrair o máximo da aerodinâmica.
Ponto positivo: materiais leves e modernos ajudam no equilíbrio entre potência e peso.
Ponto negativo: apesar do uso de fibra de carbono, o carro ainda não é dos mais leves da categoria.

Interior voltado ao motorista
Dentro da Ferrari 849 Testarossa 2026, a primeira impressão é de estar em uma cabine feita sob medida para o condutor. O cockpit baixo e envolvente deixa claro que este é um carro pensado para performance.
Os bancos esportivos em fibra de carbono oferecem regulagens elétricas e memória, algo raro em modelos tão radicais. Isso garante conforto para diferentes tipos de motorista, mesmo em um supercarro de mais de mil cavalos.
O acabamento mistura couro premium, Alcantara e carbono aparente, com costuras contrastantes que podem ser personalizadas. As portas são minimalistas, reforçando o foco na redução de peso, mas sem perder sofisticação.
Outro ponto interessante é a ergonomia. O volante multifuncional concentra a maioria dos controles, evitando distrações. Há ainda um head-up display moderno que projeta informações essenciais no para-brisa, como velocidade e dados de performance.
Ponto positivo: equilíbrio entre esportividade e conforto, sem abrir mão do luxo.
Ponto negativo: o espaço interno continua bem limitado, principalmente para quem espera usar o carro em viagens.

Painel digital, som e tecnologia embarcada
Na parte tecnológica, a Ferrari equipou o carro com um painel de 16 polegadas totalmente configurável. O motorista pode escolher entre diferentes modos de exibição, seja para uso diário ou em pista.
A central multimídia de 10,2 polegadas oferece suporte para Apple CarPlay e Android Auto sem fio, além de telemetria integrada para track days. É possível acompanhar dados como aceleração, tempos de volta e até replay de trajetos.
O sistema de som JBL Professional foi adaptado especialmente para a cabine, garantindo qualidade mesmo em altas velocidades. Ainda assim, muitos proprietários provavelmente vão preferir ouvir o ronco do V8 biturbo.
Outro detalhe interessante é a climatização dual zone, com filtros de partículas que melhoram a qualidade do ar. Isso mostra que, mesmo em um supercarro radical, há preocupação com o conforto do dia a dia.
Ponto positivo: integração entre luxo e tecnologia avançada.
Ponto negativo: algumas funções dependem da tela central, o que pode desagradar quem prefere botões físicos.

Motor, potência e desempenho da Ferrari 849 Testarossa
O grande destaque da Ferrari 849 Testarossa 2026 está na parte mecânica. O carro traz um V8 4.0 biturbo atualizado, com 830 cv. Ele trabalha junto a três motores elétricos, dois no eixo dianteiro e um no traseiro, que somam mais 220 cv. O resultado é uma potência combinada de 1.050 cv.
O torque é igualmente impressionante, chegando a aproximadamente 1.100 Nm. Essa força absurda é distribuída pelo câmbio automatizado de 8 marchas e dupla embreagem, garantindo trocas rápidas e precisas.
O sistema híbrido usa uma bateria de 7,9 kWh, permitindo rodar até 25 km no modo elétrico. Não é muito, mas suficiente para trajetos urbanos curtos.
Em termos de desempenho, os números falam por si: 0 a 100 km/h em cerca de 2 segundos e velocidade máxima superior a 350 km/h. Com relação peso/potência de 1,5 kg por cavalo, poucos carros no mundo conseguem acompanhar.
No consumo, os dados são estimados em 12 a 14 L/100 km em uso combinado (ciclo WLTP). Ou seja, ainda é beberrão, mas dentro do esperado para a categoria.

Especificação | Detalhes |
---|---|
Motor | V8 4.0 biturbo + 3 motores elétricos |
Potência combinada | 1.050 cv |
Torque | ~1.100 Nm |
Transmissão | Dupla embreagem, 8 marchas |
0–100 km/h | ~2,0 s |
Velocidade Máx. | >350 km/h |
Autonomia elétrica | ~25 km |
Consumo médio | 12–14 L/100 km (WLTP) |
Ferrari 849 Testarossa frente aos rivais: quem entrega mais?
A Ferrari é mais rápida que a Lamborghini Revuelto?
Sim. Enquanto a Revuelto acelera de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos, a Ferrari faz o mesmo em cerca de 2,0 segundos.
Como ela se compara ao Bugatti Chiron?
O Bugatti tem mais potência (1.500 cv) e maior velocidade final (420 km/h), mas pesa bem mais e custa várias vezes mais caro.
E contra o Mercedes-AMG One?
Os dois têm potência parecida, mas o AMG One aposta em tecnologia derivada da Fórmula 1. A Ferrari leva vantagem no equilíbrio entre potência, peso e usabilidade.
A McLaren Speedtail ainda tem espaço nessa disputa?
A Speedtail corre mais em velocidade final, mas sua produção é limitada e o preço é altíssimo. A Ferrari entrega desempenho parecido por menos da metade do valor.
Vale a pena compará-la com a Rimac Nevera?
A Rimac é 100% elétrica e mais rápida em aceleração bruta, mas não tem o charme do motor a combustão. A Ferrari se mantém como opção mais equilibrada entre emoção e inovação.

Pontos Fracos do Ferrari 849 Testarossa
Preço extremamente alto, restrito a poucos compradores.
Autonomia elétrica muito curta, limitada a cerca de 25 km.
Custos de manutenção e seguro altíssimos, típicos de supercarros híbridos.
Espaço interno reduzido, pouco prático para uso diário.
Visibilidade traseira limitada, prejudicada pelo design.
O Que Tiramos Dessa Análise
A Ferrari 849 Testarossa 2026 mostra como a marca consegue olhar para o passado sem perder o futuro de vista. O carro presta homenagem ao ícone dos anos 80, mas entrega desempenho, tecnologia e eficiência nunca vistos antes em uma Ferrari de rua.
É um modelo que equilibra potência absurda com soluções modernas de conectividade, aerodinâmica ativa e uso de materiais leves. Claro, tem pontos negativos como o preço proibitivo e a autonomia elétrica curta. Mas, no conjunto, é um dos superesportivos mais impressionantes da atualidade.
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