CUPRA Tindaya Concept 2025 traz inovação radical e estilo ousado
O CUPRA Tindaya Concept 2025 foi apresentado no IAA Mobility, em Munique, como o SUV mais ousado já criado pela marca espanhola. A inspiração vem da montanha vulcânica Tindaya, nas Ilhas Canárias, e isso aparece tanto nas linhas da carroceria quanto na escolha das cores.
O carro é um conceito de luxo e alto desempenho, que antecipa como a CUPRA enxerga o futuro da mobilidade premium. É grande, tecnológico e pensado para quem gosta de estar no controle, já que a marca insiste na mensagem “No drivers, no CUPRA”.
Ainda é um protótipo, mas traz várias soluções que devem chegar a modelos de produção até 2030. O destaque fica para o design futurista, a cabine tecnológica e um conjunto mecânico que mistura propulsão elétrica com motor a combustão atuando como gerador.

Exterior robusto e cheio de personalidade
O lado de fora do CUPRA Tindaya não passa despercebido. Com 4,72 metros de comprimento, ele se tornou o maior modelo já criado pela marca. A proporção de 1/3 de cabine e 2/3 de carroceria dá ao carro uma postura imponente, que mistura SUV fastback com shooting brake.
O estilo é marcado por linhas musculosas, que lembram nervuras do corpo humano, dando a ideia de força e movimento. Essa escolha deixa o carro diferente de qualquer outro SUV elétrico atual, apostando em um design ousado.
Na dianteira, o famoso “shark nose” da CUPRA aparece com elementos digitais e iluminados. O logotipo acende e os faróis triangulares são afiados, trazendo a impressão de que o carro está sempre em ataque. É um detalhe que combina bem com a proposta esportiva.
As rodas de 23 polegadas completam o conjunto, com desenho aerodinâmico que parece grande demais em teoria, mas no visual final se encaixa bem nas proporções do carro. O ponto negativo aqui é o impacto no conforto em pisos irregulares, já que rodas tão grandes tendem a comprometer a absorção de impactos.
Outro detalhe interessante é a pintura em acabamento degradê, que vai do cinza metálico ao bege arenoso. Essa escolha remete ao oceano e às montanhas de Fuerteventura, criando um efeito único que dificilmente será reproduzido em modelos de série.
Ponto positivo: estilo marcante, diferente de tudo no mercado.
Ponto negativo: rodas gigantes podem prejudicar conforto.

Detalhes que reforçam a identidade da CUPRA
Na traseira, o Tindaya aposta em elementos ainda mais radicais. O spoiler duplo dividido chama atenção, assim como o difusor de grandes proporções. As lanternas em faixa única coast-to-coast aparecem escondidas por uma máscara digital, que pode exibir gráficos dinâmicos.
O teto tem uma espinha central que sustenta painéis removíveis, passando a ideia de um esqueleto automotivo. Esse recurso é inédito e dá um ar estrutural ao carro, mas dificilmente será reproduzido em escala de produção, já que complica a engenharia.
As laterais têm linhas fluidas com entradas de ar funcionais. Os ombros musculosos e os pilares finos reforçam a sensação de carro largo e esportivo. Curiosamente, a CUPRA manteve espelhos retrovisores convencionais, mesmo sendo um carro conceito, o que garante melhor visibilidade e praticidade.
A iluminação externa é outro destaque. O para-choque dianteiro usa elementos em Perspex iluminados, criando uma assinatura visual que muda de acordo com o modo de condução selecionado. Um detalhe futurista que pode se transformar em tendência.
O conjunto transmite a sensação de carro pronto para rodar, apesar de ainda ser um conceito. E essa é uma das forças do projeto: não é apenas um “show car” de salão, mas uma visão de como os próximos CUPRA devem realmente ser.
Ponto positivo: uso criativo da iluminação e da aerodinâmica.
Ponto negativo: teto com espinha estrutural pode ser pouco prático no dia a dia.

Interior futurista com foco no motorista
Ao entrar na cabine do Tindaya, o destaque imediato são os assentos suspensos no estilo lounge, inspirados no clássico Eames Lounge. Eles usam couro vegano bio-based e tecido com tricô 3D, reduzindo o desperdício de materiais. O resultado é um visual leve, mas com boa ergonomia.
A configuração é 2+2, com apenas quatro lugares, o que reforça o caráter esportivo e conceitual do carro. O console central é elevado e contínuo, parecendo uma coluna estrutural que divide o espaço da frente. Ele mistura materiais rígidos e macios, simbolizando evolução.
O volante multifuncional tem formato esportivo, comandos táteis e resposta háptica. Esse tipo de recurso ajuda a manter o motorista focado sem precisar tirar os olhos da estrada, algo que já se vê em modelos atuais, mas aqui aparece de forma mais refinada.
Outro detalhe de impacto é a tela curva panorâmica de 24 polegadas. Voltada para o motorista, ela passa a ideia de cockpit de avião ou videogame, com gráficos modernos e modos de visualização diferentes para cada estilo de condução.
A ergonomia foi pensada para deixar o motorista em posição mais baixa que o normal em um SUV, reforçando a sensação de carro esportivo. Isso é raro nesse segmento e pode agradar quem gosta de uma posição de direção envolvente.
Ponto positivo: acabamento sustentável e design futurista dos bancos.
Ponto negativo: apenas quatro lugares podem limitar o uso no dia a dia.

Tecnologia e ambiente digital
No centro do console, está o recurso mais curioso do interior: o “The Jewel”, um prisma de vidro sensorial que controla modos de condução e funções principais do carro. Ele muda iluminação, som e resposta do veículo, criando uma experiência quase imersiva.
Há três modos principais: Immersive, que reduz distrações e mostra apenas informações essenciais; Dynamic, voltado para performance; e Meta, que abre acesso a conectividade total e aplicativos. Essa proposta é mais lúdica do que prática, mas mostra a direção que a CUPRA pretende seguir.
A iluminação interna é dinâmica e responsiva. Por exemplo, ao usar o boost, as luzes mudam para reforçar a ação. Isso pode parecer detalhe, mas ajuda a criar um ambiente mais envolvente e único.
Outro ponto importante é o uso de materiais reciclados e sustentáveis, algo que vem se tornando padrão em marcas premium. A CUPRA aplica tecidos reciclados, couro bio-atribuído e acabamentos metálicos anodizados, dando um ar moderno sem perder sofisticação.
O acesso à cabine também merece destaque. O carro tem portas sem pilar B, facilitando a entrada e criando uma sensação de espaço maior. Porém, esse recurso é pouco prático para produção, já que reduz a rigidez estrutural.
Ponto positivo: tecnologia phygital integrada ao ambiente.
Ponto negativo: ausência de pilar B pode comprometer praticidade e segurança estrutural.

Potência, motor e consumo
O CUPRA Tindaya Concept mistura futurismo com soluções práticas de mobilidade. Ele usa a plataforma SSP do Grupo Volkswagen, pensada para veículos elétricos de nova geração, mas aqui adaptada para um sistema range extender (REEV).
O conjunto tem dois motores elétricos, um em cada eixo, entregando cerca de 489 cv. Só com a bateria, o alcance é de 300 km no modo elétrico puro. Quando o nível de carga baixa, entra em ação um motor 1.5 TSI a gasolina, que funciona apenas como gerador. Isso eleva a autonomia total para até 1.000 km.
O desempenho é digno de esportivo: aceleração de 0 a 100 km/h em 4,1 segundos, tornando-o o CUPRA mais rápido já concebido. A velocidade máxima deve superar os 210 km/h.
O consumo elétrico estimado é de 18 a 20 kWh/100 km, dentro da média dos SUVs de luxo. Já o uso do motor a combustão como gerador ainda não tem dados oficiais, mas promete eficiência superior a híbridos convencionais.
Esse conjunto traz vantagens como autonomia longa e uso prático em viagens, sem depender tanto de recarga rápida. O ponto negativo é a complexidade mecânica, já que mistura motor elétrico, bateria e motor a combustão, o que pode encarecer manutenção no futuro.

Item | Dados |
---|---|
Plataforma | SSP (Volkswagen Group) |
Motorização | 2 motores elétricos + 1.5 TSI como gerador |
Potência | 489 cv |
Aceleração 0–100 km/h | 4,1 s |
Autonomia elétrica | 300 km |
Autonomia total | Até 1.000 km |
CUPRA Tindaya frente aos rivais: quem entrega mais?
O Tindaya é mais potente que o Tesla Model Y?
Sim. O Tindaya tem 489 cv contra 534 cv do Tesla, mas sua proposta é de equilíbrio entre potência e autonomia estendida.
Ele tem mais autonomia que o Audi Q4 e-tron?
Sim. O Audi chega a 520 km elétricos, mas o Tindaya alcança até 1.000 km com o motor a combustão atuando como gerador.
O desempenho é comparável ao Jaguar I-Pace?
Sim. Ambos aceleram em torno de 4 segundos no 0 a 100 km/h, mas o Tindaya leva vantagem no alcance.
O BMW iX3 ainda é mais prático?
Em certo ponto, sim. O BMW já está no mercado e tem rede de suporte estabelecida. O Tindaya ainda é conceito e pode mudar até 2030.
O Polestar 3 é concorrente direto?
Sim. Ele entrega até 610 km de autonomia elétrica pura, mas tem preço mais alto e menos ousadia de design que o Tindaya.

Pontos Fracos do CUPRA Tindaya Concept 2025
Produção prevista apenas para 2030, sem garantias de manter tudo que foi mostrado.
Design radical que pode não agradar consumidores mais conservadores.
Portas sem pilar B pouco práticas para uso real e segurança.
Complexidade mecânica do sistema híbrido com range extender.
Preço elevado estimado acima de 70 mil euros.
O Que Tiramos Dessa Análise
O CUPRA Tindaya Concept 2025 é um carro conceito ousado, que mostra a visão da marca para o futuro. Ele combina estilo agressivo, interior futurista e uma mecânica que aposta no melhor dos dois mundos: elétrico e combustão como suporte.
Apesar disso, ainda é cedo para saber se tudo que foi mostrado vai chegar às ruas. O design radical e a tecnologia complexa podem ser ajustados para a produção. Mesmo assim, o Tindaya deixa claro que a CUPRA quer se firmar como uma marca que não tem medo de arriscar.
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