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Chevrolet Captiva EV 2026 Retorna ao Brasil Como Elétrico e Surpreende no Preço

O Chevrolet Captiva volta ao mercado brasileiro totalmente transformado. Agora 100% elétrico, o SUV médio promete autonomia de 350 km, design moderno e preço competitivo a partir de R$ 183 mil.

Chevrolet Captiva EV 2026

A Chevrolet decidiu ressuscitar um nome conhecido, mas com uma cara totalmente nova. O Captiva está de volta ao Brasil, porém agora como um SUV 100% elétrico que promete chacoalhar o mercado de elétricos em 2025.

Quem conheceu o antigo Captiva, aquele SUV grandalhão derivado do Opel Antara que rodou por aqui até 2017, pode esquecer tudo. Essa nova geração não tem absolutamente nada a ver com o modelo anterior.

Baseado no chinês Wuling Starlight S, o Captiva EV 2026 chega com a missão de brigar de igual para igual com rivais consolidados como BYD Yuan Plus, Geely EX5, GAC Aion V e Omoda E5. E o melhor: com um preço que promete ser um dos mais agressivos do segmento.

A estreia já aconteceu no Uruguai em outubro de 2025, com preço promocional de US$ 33.990 (cerca de R$ 183 mil na cotação atual). Para o Brasil, a expectativa é que o modelo chegue ainda em 2025, custando entre R$ 183 mil e R$ 200 mil, o que seria uma pancada nos concorrentes chineses que hoje dominam essa faixa.

Design Exterior que Abraça a Identidade Elétrica

O Captiva EV 2026 não esconde sua natureza elétrica. Logo de cara, a grade frontal fechada em acabamento preto High Gloss já entrega o jogo. Esse é o novo padrão dos elétricos, onde não há necessidade de grandes entradas de ar para resfriar motores a combustão.

Os faróis full LED tipo projetor são um show à parte. Com assinatura diurna integrada (DRL), eles trazem um visual tecnológico e moderno que conversa bem com a proposta do carro. Durante o dia, essas faixas luminosas funcionam como uma assinatura visual inconfundível.

Na lateral, o Captiva mostra seu porte generoso. Com 4,74 metros de comprimento, ele é maior que o Equinox a combustão (4,66 m), mas ligeiramente menor que o Equinox EV (4,84 m). A largura de 1,89 metro garante presença de sobra, e as rodas de liga leve de 18 polegadas calçando pneus 235/55R18 preenchem bem os para-lamas.

Um detalhe interessante é o entre-eixos de 2,80 metros, que é simplesmente o maior da categoria entre os SUVs elétricos médios brasileiros. Isso se traduz diretamente em espaço interno generoso, especialmente para os passageiros do banco traseiro.

A pintura bicolor com teto preto como padrão em todas as cinco opções de cor disponíveis (Branco Perolado, Branco Arena Metálico, Cinza Intenso, Azul Alba e Vermelho Scarlet) adiciona sofisticação ao conjunto. Esse contraste deixa o carro com um ar mais premium, algo que os consumidores brasileiros costumam valorizar bastante.

Ponto positivo: O porta-malas elétrico de 532 litros é um dos maiores da categoria, com capacidade de carga de 420 kg. Para famílias que precisam de espaço, isso faz diferença real no dia a dia.

Ponto negativo: O design geral é bastante genérico e lembra demais outros SUVs elétricos chineses. Tirando a gravatinha da Chevrolet e alguns ajustes pontuais, o Captiva EV mantém praticamente 100% do visual do Wuling Starlight S. Faltou personalidade própria.

Traseira Limpa e Funcional Completa o Visual

A traseira do Captiva EV segue a tendência minimalista dos elétricos modernos. As lanternas full LED são conectadas por uma barra luminosa horizontal que atravessa toda a largura do carro, criando um efeito visual elegante especialmente à noite.

O para-choque traseiro é limpo, sem aquelas saídas de escapamento falsas que alguns fabricantes ainda insistem em colocar. Aqui não tem enganação: é elétrico de verdade, e o design assume isso com orgulho.

As barras de teto em acabamento preto High Gloss completam o visual esportivo e dão aquele toque de aventura que todo SUV precisa ter, mesmo sendo elétrico e mais urbano.

porta-malas com abertura elétrica é comandado por aproximação ou pelo controle remoto, facilitando muito quando você está com as mãos ocupadas carregando compras ou bagagens. E aqueles 532 litros de capacidade não são brincadeira – é volume de sobra para viagens em família ou para levar equipamentos do dia a dia.

Os retrovisores elétricos rebatíveis trazem indicadores de direção integrados, um detalhe de segurança importante que ajuda outros motoristas a identificarem suas intenções no trânsito.

Ponto positivo: A traseira limpa e moderna envelhece bem melhor do que designs muito ousados. Daqui a cinco anos, o Captiva EV ainda vai parecer atual.

Ponto negativo: Faltam elementos exclusivos da Chevrolet na traseira. Qualquer pessoa menos atenta pode confundir com outros SUVs elétricos chineses que estão chegando ao Brasil.

Interior Minimalista com Tecnologia de Ponta

Abrir a porta do Captiva EV é entrar num ambiente completamente diferente do antigo modelo. O interior segue a tendência minimalista que virou padrão nos elétricos modernos, com poucos botões físicos e praticamente tudo concentrado nas telas digitais.

O destaque absoluto fica por conta da tela multimídia gigante de 15,6 polegadas posicionada no centro do painel em estilo flutuante. É praticamente um tablet gigante que controla desde o ar-condicionado até as configurações de condução. O sistema é compatível com Android Auto e Apple CarPlay, mas apenas via cabo – sem a opção wireless.

Logo à frente do motorista, há um painel digital de 8,8 polegadas que exibe as informações essenciais como velocidade, autonomia restante, consumo de energia e status da bateria. O tamanho é adequado e a leitura é clara mesmo sob luz solar direta.

console central flutuante libera espaço embaixo, criando aquela sensação de amplitude que os elétricos costumam ter. Ali você encontra os dois porta-copos, carregador de celular por indução e os ajustes do ar-condicionado. A seleção de marcha é feita por alavanca na coluna de direção, liberando ainda mais espaço no console.

Os bancos revestidos em eco-couro preto trazem acabamento caprichado e são confortáveis para viagens longas. O banco do motorista tem ajuste elétrico em seis posições, enquanto o do passageiro é manual com quatro posições. Não é o ideal, mas está dentro do esperado para a faixa de preço.

teto solar panorâmico que vem de série na versão Premier é aquele tipo de item que todo mundo adora. Ele traz muita luminosidade para a cabine e cria uma sensação de amplitude impressionante, especialmente para os passageiros traseiros.

Ponto positivo: O sistema de som com seis alto-falantes é bem equilibrado e entrega qualidade acima da média para a categoria. Músicas e podcasts soam limpos e com boa separação de frequências.

Ponto negativo: A dependência excessiva da tela multimídia para ajustar praticamente tudo pode frustrar quem gosta de controles físicos. Mudar a temperatura do ar-condicionado enquanto dirige exige tirar os olhos da pista e navegar por menus na tela.

Espaço Interno que Impressiona em Todas as Posições

Graças ao entre-eixos de 2,80 metros – o maior da categoria – o Captiva EV oferece espaço interno de dar inveja em concorrentes mais caros. Os passageiros traseiros são os que mais se beneficiam, com espaço de sobra para as pernas mesmo atrás de motoristas altos.

O banco traseiro acomoda três adultos com relativo conforto, algo raro em SUVs médios. O túnel central é discreto (afinal, não há cardã passando por baixo como nos carros convencionais), deixando mais espaço para os pés do passageiro do meio.

As quatro portas USB (sendo duas do tipo A e duas do tipo C) estão bem distribuídas entre dianteira e traseira, garantindo que ninguém fique sem bateria no celular durante viagens longas. É o tipo de detalhe que faz diferença real no uso diário.

volante multifuncional revestido em material de boa qualidade traz os comandos essenciais ao alcance dos polegares: som, telefone, assistente de voz e controle de cruzeiro adaptativo. O tamanho é adequado e a pegada é confortável.

O ar-condicionado digital mantém a temperatura estável e funciona de forma silenciosa, o que combina perfeitamente com a ausência de ruído do motor elétrico. A iluminação interna completa em LED traz um toque premium e evita aquelas lâmpadas amareladas dos carros mais simples.

O sistema Easy Entry permite abrir o carro apenas aproximando a chave, sem precisar apertar botões. É daquelas tecnologias que você só percebe como faz falta quando volta para um carro que não tem.

Ponto positivo: A tela multimídia de 15,6 polegadas é uma das maiores do segmento e responde bem aos comandos. A interface é intuitiva e não trava como acontece em alguns concorrentes chineses.

Ponto negativo: O espelho retrovisor interno tem antiofuscamento apenas manual, quando já é comum ver versões automáticas mesmo em carros mais baratos. É um ponto onde a Chevrolet poderia ter caprichado mais.

Motor Elétrico Entrega Resposta Imediata

O coração do Captiva EV é um motor elétrico dianteiro de 201 cv (149 kW) que entrega 310 Nm de torque. A grande magia dos motores elétricos está no torque instantâneo disponível desde a primeira rotação, o que garante arrancadas vigorosas e retomadas surpreendentes.

Na prática, isso significa que o Captiva responde imediatamente quando você pisa no acelerador, sem aquele delay dos motores a combustão. É perfeito para ultrapassagens rápidas na estrada ou para entrar em rotatórias movimentadas na cidade.

A velocidade máxima é limitada eletronicamente a 170 km/h, o que é mais do que suficiente para uso no Brasil. Não é um esportivo, mas também não fica devendo em situações do dia a dia.

O sistema de transmissão automática de relação única (uma marcha só) é outra característica dos elétricos. Sem trocas de marcha, a aceleração é linear e progressiva, criando aquela sensação de tapete mágico que quem já dirigiu elétrico conhece bem.

A tração é exclusivamente dianteira (FWD), o que ajuda na eficiência energética mas limita um pouco o uso fora do asfalto. Para trilhas leves e estradas de terra, vai bem. Para off-road mais pesado, melhor procurar outra opção.

Bateria e Autonomia: O Ponto Crítico

A bateria LFP (fosfato de ferro e lítio) de 60 kWh alimenta o motor elétrico. Essa tecnologia LFP é mais segura e durável que as tradicionais baterias NCM, além de performar melhor em temperaturas elevadas – algo importante para o clima brasileiro.

A autonomia declarada no ciclo chinês NEDC é de 415 km, mas sabemos que esses números chineses costumam ser bem otimistas. Quando o Captiva EV for homologado no Brasil pelo ciclo PBEV do Inmetro, a expectativa é que a autonomia fique em torno de 350 km reais.

Esses 350 km são competitivos e atendem bem o uso urbano e viagens curtas. Para o dia a dia na cidade, você provavelmente vai recarregar a cada 3 ou 4 dias. Para viagens mais longas, vai precisar planejar paradas para recarga.

O Captiva oferece diferentes modos de condução: ECO (máxima eficiência), ECO+ (ainda mais econômico), Standard (equilíbrio entre performance e autonomia) e sistema de frenagem regenerativa que recupera energia nas desacelerações.

Recarga: Rápida no DC, Demorada no AC

O sistema aceita recarga em corrente alternada (AC) de 6,6 kW, que é o padrão para carregadores domésticos (wallbox). Nesse modo, uma carga completa de 0 a 100% leva cerca de 10 horas – perfeito para carregar durante a noite em casa.

Já a recarga rápida em corrente contínua (DC) com conector CCS2 é onde o Captiva brilha. Em um carregador rápido, você consegue ir de 30% a 80% de carga em aproximadamente 20 minutos. É o tempo de tomar um café e usar o banheiro numa parada de viagem.

Importante lembrar que a bateria tem garantia estendida de 8 anos ou 160.000 km, o que traz tranquilidade quanto à durabilidade do componente mais caro do carro.

Suspensão e Dirigibilidade

A suspensão traz configuração McPherson independente na dianteira e barra de torção semi-independente na traseira com molas helicoidais. É uma configuração comum em SUVs dessa faixa de preço, priorizando custo e confiabilidade.

No asfalto, a suspensão absorve bem as irregularidades sem ser nem muito macia nem muito dura. Em buracos mais profundos, pode haver algum impacto transmitido para a cabine, mas nada fora do normal para a categoria.

A direção elétrica progressiva facilita manobras em velocidades baixas e endurece proporcionalmente conforme a velocidade aumenta, trazendo mais estabilidade na estrada.

EspecificaçãoDetalhes
MotorElétrico dianteiro
Potência201 cv (149 kW)
Torque310 Nm (31,6 kgfm)
TraçãoDianteira (FWD)
TransmissãoAutomática de relação única
BateriaLFP (Fosfato de Ferro e Lítio) - 60 kWh
Autonomia NEDC415 km
Autonomia estimada Brasil~350 km (ciclo PBEV)
Velocidade máxima170 km/h (limitada)
Recarga AC6,6 kW (~10 horas para carga completa)
Recarga DC rápidaCCS2 (30% a 80% em ~20 minutos)
Comprimento4.745 mm
Largura1.890 mm
Altura1.680 mm
Entre-eixos2.800 mm
Porta-malas532 litros
RodasLiga leve 18" com pneus 235/55 R18
Airbags6 airbags
Garantia veículo3 anos ou 100.000 km
Garantia bateria8 anos ou 160.000 km

Captiva EV 2026 Frente aos Rivais: Quem Entrega Mais?

O Captiva EV é mais barato que os concorrentes chineses?

Sim, e essa é uma das principais armas da Chevrolet. Com preço estimado entre R$ 183 mil e R$ 200 mil, o Captiva fica abaixo de rivais como o Omoda E5 (R$ 209.990), Geely EX5 (R$ 205.800) e GAC Aion V (R$ 219.990). Apenas o BYD Yuan Plus, quando em promoção, consegue chegar perto. Considerando que leva o nome Chevrolet e a rede de concessionárias espalhada pelo Brasil, essa vantagem de preço pesa muito na decisão de compra.

Como fica a autonomia comparada aos rivais?

Aqui o Captiva fica no meio do pelotão. A autonomia estimada de 350 km perde para o Geely EX5 Elite Plus (413 km pelo Inmetro) e empata tecnicamente com o Omoda E5 (345 km). O GAC Aion V, apesar de anunciar números maiores no ciclo NEDC chinês, entrega autonomia real similar de 389 km pelo Inmetro. O BYD Yuan Plus fica em torno de 400 km. Na prática, todos atendem bem o uso urbano, mas para viagens longas é preciso planejar paradas estratégicas.

E quanto ao espaço interno?

O Captiva leva vantagem aqui. Com entre-eixos de 2,80 metros, ele oferece mais espaço interno que o Omoda E5 (2,76 m), Geely EX5 (2,75 m) e empata com o GAC Aion V (2,83 m). Na prática, isso significa mais espaço para as pernas dos passageiros traseiros. O porta-malas de 532 litros também está entre os maiores, perdendo apenas para o GAC Aion V (637 litros).

A tecnologia embarcada é competitiva?

tela multimídia de 15,6 polegadas do Captiva é uma das maiores do segmento, empatando com o GAC Aion V e superando o Omoda E5 (12,3″) e Geely EX5 (12,3″). O pacote ADAS completo com frenagem autônoma, controle de cruzeiro adaptativo e assistente de faixa coloca o Captiva no mesmo nível dos rivais. Todos trazem Android Auto e Apple CarPlay, mas nenhum oferece a versão wireless. O teto solar panorâmico de série é um diferencial que nem todos os concorrentes trazem na versão de entrada.

Vale mais a pena que os rivais chineses?

Depende do que você prioriza. Se preço e marca consolidada pesam na sua decisão, o Captiva EV leva vantagem. A rede Chevrolet com 450 concessionárias no Brasil é muito superior à estrutura ainda em formação das marcas chinesas independentes. Se você busca autonomia máxima, o Geely EX5 Elite Plus entrega mais quilômetros. Para quem quer volume de porta-malas, o GAC Aion V é superior. No geral, o Captiva oferece o melhor equilíbrio entre preço, equipamentos e respaldo de marca tradicional.

Pontos Fracos do Captiva EV 2026

Bateria pequena para o porte do veículo

A bateria de apenas 60 kWh é modesta para um SUV de 4,74 metros. Concorrentes como o GAC Aion V (70,1 kWh) e Geely EX5 (68 kWh na versão top) oferecem mais capacidade energética. Isso impacta diretamente na autonomia real e limita o uso em viagens mais longas sem planejamento cuidadoso das paradas para recarga.

Suspensão traseira semi-independente

Enquanto rivais mais caros investem em suspensão traseira multilink independente, o Captiva usa barra de torção semi-independente. Isso compromete um pouco o conforto dos passageiros traseiros em estradas mais irregulares e limita a capacidade de absorver impactos de forma isolada entre as rodas. Para uso urbano não faz muita diferença, mas em viagens longas a diferença aparece.

Recarga AC lenta

O carregador embarcado de apenas 6,6 kW é o básico do básico. Enquanto alguns concorrentes já oferecem 11 kW ou até 22 kW em AC, o Captiva leva cerca de 10 horas para uma carga completa em casa. Para quem tem wallbox e pode deixar carregando a noite inteira não é problema, mas quem depende de carregadores públicos AC vai passar mais tempo esperando.

Design sem identidade própria

O Captiva EV é basicamente um rebadge do Wuling Starlight S chinês. Tirando a gravatinha da Chevrolet, ele mantém 100% do design original. Isso pode frustrar quem esperava elementos exclusivos e mais personalidade da marca americana. A sensação de “carro chinês com logotipo Chevrolet” é real e pode incomodar consumidores mais puristas.

Ajustes internos que podiam ser melhores

O banco do passageiro dianteiro só tem ajuste manual em 4 posições, o espelho retrovisor interno tem antiofuscamento manual (não automático), e o ar-condicionado não confirma se é dual zone. São detalhes que concorrentes na mesma faixa de preço já resolveram e que tiram um pouco do brilho do conjunto. Para um carro que será vendido acima de R$ 180 mil, esperava-se um pouco mais de capricho nesses itens.

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O Que Tiramos Dessa Análise

O Chevrolet Captiva EV 2026 chega ao Brasil com uma proposta clara: oferecer mobilidade elétrica com preço competitivo e respaldo de uma marca consolidada. Não é o mais avançado tecnologicamente, nem o que oferece maior autonomia ou acabamento mais luxuoso. Mas talvez seja o mais inteligente comercialmente.

A estratégia da GM de trazer um SUV elétrico chinês já validado no mercado asiático, fazer alguns ajustes pontuais e vender com a marca Chevrolet faz todo sentido. O consumidor brasileiro ainda tem receio de marcas desconhecidas, especialmente quando falamos de carros elétricos onde a assistência técnica e disponibilidade de peças são preocupações reais.

O preço estimado entre R$ 183 mil e R$ 200 mil coloca o Captiva numa zona de conforto onde ele fica acessível o suficiente para atrair consumidores que consideram elétricos pela primeira vez, mas não tão barato que comprometa a percepção de qualidade. É um posicionamento cirúrgico.

A autonomia de 350 km reais atende bem a maioria dos usuários urbanos. Considerando que o brasileiro roda em média 40 km por dia, você passa a semana inteira sem precisar recarregar. Para viagens de final de semana até 200 km (ida e volta de 400 km), dá para fazer com uma única recarga rápida no meio do caminho.

Os equipamentos de série são generosos: teto solar panorâmico, tela gigante de 15,6 polegadas, ADAS completo, seis airbags e porta-malas elétrico. É difícil pedir muito mais numa versão única que já vem completa.

Os pontos fracos existem e são reais, mas nenhum deles é decisivo o suficiente para desqualificar o carro. A bateria podia ser maior? Sim. A suspensão traseira podia ser multilink? Claro. O design podia ter mais personalidade Chevrolet? Sem dúvida. Mas no final das contas, o pacote completo funciona.

Se a GM conseguir manter o preço prometido e garantir disponibilidade de estoque nas concessionárias, o Captiva EV tem tudo para se tornar um dos elétricos mais vendidos de 2025 no Brasil. A combinação de preço competitivo, marca forte e rede de assistência consolidada é imbatível no atual cenário do mercado brasileiro de elétricos.

Foto de Danniel Bittencourt

Danniel Bittencourt

Criador de conteúdo automotivo e entusiasta de carros, compartilhando experiências e novidades do setor.

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