Ferrari 849 Testarossa Spider 2026 traz design clássico em versão híbrida
A Ferrari sempre teve um talento especial para resgatar ícones e dar a eles uma cara nova. O 849 Testarossa Spider 2026 segue essa fórmula, misturando o charme retrô dos anos 80 com soluções de engenharia modernas.
O resultado é um supercarro que combina linhas agressivas, tecnologia híbrida de última geração e um interior que equilibra luxo e esportividade. A proposta é clara: manter viva a herança do Testarossa, mas adaptada para o futuro da eletrificação.
Se por um lado o carro encanta com números impressionantes de potência, por outro ele traz um preço para poucos e algumas escolhas polêmicas no design. Ainda assim, para quem procura exclusividade e desempenho no limite, ele se coloca como um dos grandes lançamentos da década.

O visual marcante da Ferrari 849 Testarossa Spider
O exterior da 849 Testarossa Spider mostra como a Ferrari consegue misturar tradição com inovação. As entradas de ar laterais horizontais, conhecidas como “strakes”, voltam em uma versão moderna, agora com função aerodinâmica ativa. Esse detalhe por si só já conecta o modelo ao Testarossa original.
As proporções seguem o manual clássico dos supercarros: capô longo, cabine recuada e uma traseira musculosa. É uma postura que transmite força mesmo quando o carro está parado, reforçando o caráter de motor central-traseiro.
Outro ponto de destaque está na aerodinâmica funcional. O difusor traseiro em fibra de carbono tem múltiplos canais, e o aerofólio ativo pode mudar de posição para equilibrar carga aerodinâmica ou reduzir arrasto. Tudo isso melhora a dirigibilidade em pista e também em estrada.
A capota retrátil merece atenção: o sistema em “Z-fold” recolhe em apenas 13 segundos, podendo ser acionado em até 50 km/h. Um recurso prático para quem realmente pretende usar o carro no dia a dia ou em viagens rápidas.
👉 Ponto positivo: o design resgata o DNA clássico do Testarossa sem perder eficiência aerodinâmica.
👉 Ponto negativo: a largura exagerada de mais de 2 metros pode incomodar em cidades e garagens apertadas.

Detalhes externos que chamam atenção
A lista de materiais reforça a exclusividade. A carroceria é feita em alumínio de alta resistência com painéis em fibra de carbono, solução que ajuda a manter o peso controlado. Já os componentes aerodinâmicos ficam expostos em carbono, destacando ainda mais o visual esportivo.
As rodas forjadas de 20 polegadas na frente e 21 atrás trazem desenho aerodinâmico e são calçadas com pneus de alta performance, como Michelin Pilot Sport Cup 2 R ou Pirelli P Zero Corsa. Esse conjunto mostra que a Ferrari não poupou esforços para entregar aderência de nível de competição.
Nos freios, discos carbocerâmicos de até 398 mm garantem frenagens potentes mesmo em uso extremo. É o tipo de equipamento que dificilmente sofre fadiga, mesmo em pistas mais exigentes.
A iluminação segue a linha futurista: faróis Full LED Matrix com luzes diurnas em formato de lâmina e lanternas 3D que reinterpretam a assinatura do Testarossa clássico. Tudo isso traz um efeito visual que combina nostalgia e modernidade.
👉 Ponto positivo: os materiais usados dão um ar premium e reduzem peso.
👉 Ponto negativo: as rodas grandes aumentam custos de manutenção e podem tornar o carro desconfortável em ruas irregulares.

Interior focado no motorista
Ao entrar na cabine, a sensação é clara: tudo foi pensado para o condutor. A posição de dirigir é baixa e centralizada, lembrando os carros de corrida da marca. O painel é limpo, com foco na experiência esportiva.
Os bancos são um show à parte. Conchas em fibra de carbono com ajustes elétricos e memória garantem leveza sem abrir mão do conforto. O revestimento combina couro semi-anilina com Alcantara, criando um ambiente luxuoso sem perder esportividade.
A climatização dual-zone e o isolamento acústico da capota mostram que, mesmo sendo um superesportivo, a Ferrari pensou na usabilidade diária. Ainda assim, o ronco do motor continua presente, propositalmente, para reforçar a identidade sonora da marca.
👉 Ponto positivo: bancos em carbono oferecem conforto e esportividade ao mesmo tempo.
👉 Ponto negativo: o porta-malas de apenas 150 litros limita o uso em viagens maiores.

Tecnologia embarcada no interior
O painel é totalmente digital de 16 polegadas, com modos configuráveis como Strada, Sport e Corsa. Já o passageiro tem direito a uma tela secundária de 8,8″, que exibe dados de performance ou multimídia.
O volante concentra grande parte dos comandos, incluindo o famoso manettino de 5 modos e luzes de troca de marcha. No entanto, os botões táteis ainda geram polêmica, já que podem atrapalhar a ergonomia em uso esportivo.
O sistema multimídia, chamado Ferrari OS, é compatível com Apple CarPlay e Android Auto sem fio, além de contar com áudio premium da JBL com 12 alto-falantes. Outro detalhe útil é o carregador de celular sem fio, integrado no console central.
👉 Ponto positivo: tecnologia embarcada eleva a experiência do condutor e do passageiro.
👉 Ponto negativo: comandos táteis no volante seguem sendo uma escolha questionável.

Mecânica e desempenho da Ferrari 849 Testarossa Spider
O coração do carro é um conjunto híbrido plug-in (PHEV). O motor principal é um V8 4.0 biturbo de cerca de 780 cv, auxiliado por três motores elétricos que adicionam mais 256 cv. O resultado é uma potência combinada de 1.036 cv e torque próximo de 1.100 Nm.
A transmissão é feita por uma DCT de 8 marchas, com trocas em apenas 120 ms no modo Corsa. A tração integral (e-AWD) distribui força para todas as rodas e usa vetorização de torque elétrica na dianteira.
Os números de performance impressionam:
0 a 100 km/h em 2,4 segundos
0 a 200 km/h em 6,7 segundos
Velocidade máxima de 340 km/h
Apesar de toda essa força, o carro oferece até 26 km de autonomia elétrica em modo eDrive. Já o consumo médio no ciclo WLTP é de 12,5 L/100 km, um valor aceitável para um superesportivo híbrido.

Especificação | Detalhes |
---|---|
Motor | V8 4.0 biturbo + 3 motores elétricos |
Potência combinada | 1.036 cv |
Torque | ~1.100 Nm |
Transmissão | DCT 8 marchas |
0–100 km/h | 2,4 s |
Velocidade Máxima | 340 km/h |
Autonomia elétrica | ~26 km |
Consumo médio | 12,5 L/100 km (WLTP) |
Peso seco | 1.680 kg |
Ferrari 849 Testarossa Spider frente aos rivais: quem entrega mais?
O Lamborghini Revuelto Roadster acelera mais rápido que a Ferrari?
Não. O Revuelto marca 2,5 s no 0–100, enquanto a Ferrari chega a 2,4 s, mesmo com menos potência.
O McLaren Artura Spider é uma opção mais racional?
Sim. Ele custa quase metade do preço da Ferrari, mas entrega bem menos potência e exclusividade.
O Aston Martin Valhalla pode ser considerado um rival direto?
Sim. Ele tem proposta híbrida semelhante e desempenho parecido, mas o preço é ainda mais alto e a produção será limitada.
Um Porsche 918 Spyder usado ainda faz frente ao Testarossa Spider?
De certa forma, sim. Apesar de ser um modelo antigo, o 918 Spyder tem desempenho próximo e relevância histórica.
A Ferrari perde em exclusividade para Bugatti e Koenigsegg?
Sim. Esses modelos oferecem potência acima de 1.500 cv e preços milionários, mas em números de aceleração, a Ferrari não fica atrás.

Pontos Fracos do Ferrari 849 Testarossa Spider
Preço extremamente elevado, mesmo dentro do universo dos superesportivos.
Autonomia elétrica limitada, pouco prática para uso urbano.
Comandos táteis no volante, que ainda geram polêmica de ergonomia.
Porta-malas pequeno, com apenas 150 litros.
Custos de manutenção e seguro que devem ser altíssimos.
O Que Tiramos Dessa Análise
O Ferrari 849 Testarossa Spider 2026 é um supercarro que mistura passado e futuro. Ele traz de volta referências marcantes do Testarossa dos anos 80, mas entrega números de performance que só a tecnologia híbrida atual poderia alcançar.
Não é um carro para todos, nem pretende ser. Seu preço o coloca em um patamar de exclusividade que poucos podem bancar, e sua usabilidade no dia a dia é limitada. Ainda assim, para quem busca uma Ferrari que conecta história, design icônico e eletrificação, dificilmente haverá alternativa melhor.
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